– Vou virtualizar meu ambiente!!! – Opa, sobe uma VM pra isso, rapidinho! – Virtualiza isso cara, é a melhor opção. – Comprarei um servidor novo só para virtualizar. – Virtualização? Há, sai dessa…isso ai só serve pra reduzir a performance do seu equipamento.

Essa são frases típicas que eu sei que você tem ouvido com frequência, estou certo?! Junta com a computação em nuvem, que você pode entender os conceitos básico lendo este artigo aqui, a virtualização é o que há no momento. A tecnologia é fenomenal. Desde que bem configurado tudo funciona muito bem

Tudo nessa vida deve começar pelo começo, e acho mais que importante entender os conceitos por trás da virtualização, saber ao menos o que é e como funciona, de forma básica, os componentes que permitem o uso dessa tecnologia. Ressalto sempre a meus alunos que não adianta quere começar do meio ou ir para tópicos avançados sem antes ter a base bem sedimentada.

A intenção desse artigo é simplificar sua vida e explicar de forma clara e sucinta o que é e como funciona essa tal de Virtualização. Let’s go?!

Segundo alguns gurus de TI, virtualização é abstração e compartilhamento de recursos de um equipamento físico, chamado de Host, com sistemas virtuais chamados de Guest (convidados). De forma mais enxuta e “Popular” virtualização é ter “n” maquinas dentro de uma e utilizar de melhor forma o hardware disponível.

Imagine que você comprou aquele servidor dos seus sonhos, dai o analista do ERP resolve instalar o sistema nele. Até aqui, ok, o novo server está sendo bem utilizado. Passados 3 meses, o hardware que custou muita grana está tendo 15% de uso em horários de pico, o resto fica ocioso, e para ajudar surge a necessidade de rodar aplicações que não podem dividir o mesmo ambiente (cada uma em uma maquina).

E agora José?! Você terá de ir lá na diretoria pedir orçamento pra mais 2 servidores?! Se tivesse virtualização, NÃO!! Bastaria criar mais uma maquina virtual (falaremos a frente) e seus problemas estariam resolvidos!

Ok, mas com isso é possível? Quem proporciona tal façanha? 10 Pcs dentro do 1?Impossible!

Toda parte complicada e abstrata (ao extremo) é simplificada pelos Hypervisors (nome bonito) ou Virtualizadores (nome simples e funcional). Esses caras escondem toda magia que acontece e te entregam uma interface para um gerenciamento mais amigável. O Hyper-V é um exemplo de hypervisor. É ele quem tem contato com o hardware e/ou S.O e faz a gestão dos recursos, alocando-os e compartilhando-os os guests (maquinas virtuais).

Existe duas formas de se trabalhar com os Virtualizadores: Bare-Metal e Aplicação.

Bare-Metal: Nesta modalidade o Hyper-V é instalado diretamente no hardware, ele possui todo gerenciamento e nenhum concorrência de outro sistema. Sobre o hypervisor são criadas as maquinas virtuais e para cada maquina recursos específicos são alocados.

Aqui temos o seguinte modelo: HARDWARE > HYPER-V SERVER > MAQUINAS VIRTUAIS

Aplicação: Aqui o Hyper-v é instalado sobre o Sistema Operacional, como uma feature (recurso)/aplicação a mais. Ela terá, basicamente, o mesmo papel do bare-metal. O lance é que neste caso existe uma camada a mais na jogada e logo, algo a mais para se preocupar.

Neste modelo temos: HARDWARE > SISTEMA OPERACINAL > HYPER-V > MAQUINAS VIRTUAIS

Ok Nathan, entendi os conceitos iniciais, mas onde estão as vantagens de se trabalhar com virtualização?

Well, well….posso citar vários benefícios, mas para mim as principais vantagens de ter um ambiente estabilizado são: Utilização mais adequada do Hardware disponível e Flexibilidade

Leve em consideração do servidor dos sonhos que comentei antes. Ele custou R$50.000,00 e apenas 15% de todo seu poder está sendo utilizado, isso significa que você tem mais de 40 mil reais parados, jogados ao vento. Com a virtualização é possível subir várias maquinas virtuais e assim utilizar e justificar de fato todo investimento que foi realizado.

A flexibilidade é algo que me chama a atenção. A maquina física que pesa 5kg transforma-se em um arquivo, que poder ser movido para outro disco com um simples ctrl + C ctrl+V. Se por algum motivo seu servidor principal parar de funcionar, basta ter a copia das maquinas virtuais em um disco externo e “subir” as VMs em outro servidor temporário…tudo simples e muito rápido.

Essa flexibilidade não é apenas para movimentação de VMs temos isso para alocação de recursos também. Imagine que tenha criado uma VM a seguinte configuração:

Por conta de uma demanda de última hora, a necessidade de memória e CPU aumentaram 2x, o que fazer?! Simples, aloque mais recurso par a VM com alguns clique na console do Hyper-v.

Mas Nathan, essa demanda de memória é temporária, não gostaria de desperdiçar recurso. Ok, configure a uso de memória dinâmica…esse recurso permitirá que, em momentos de pico, mais memória seja alocada de forma automática, e em momentos de ociosidade, a alocação de memória é reduzida. Veja que o uso de hardware passa a ser inteligente, e o melhor disso tudo é que bastam alguns clique e pronto, está funcionando.

Agora que você já tem ideia do que é a virtualização e de como funciona essa brincadeira, da uma lida nesse outro artigo aqui pra subir um nível e entender como funciona a alocação de memória para maquinas virtuais.

Well, creio que para introdução está legal! Curtiu? Deixe sua opinião nos comentários.

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Grande abraço \,,/