Azure Resource Group, Grupo de Recursos do Azure

Faaala galera, 100%?

O tema de hoje faz parte de uma série sobre o Microsoft Azure, a plataforma cloud do Tio Bill. Eu chamo essa série de Azure Explained – tipo aquela de GPOs que eu já lancei e você pode acessar clicar aqui  – e pra não perder os próximos artigos e vídeos aproveite para se inscrever no feed e ser notificado quando um novo conteúdo for disponibilizado.

Como tudo começou!?

Well, indo direto ao que interessa, hoje, falaremos vamos dar inicio a essa serie falando sobre Grupos de Recursos do Azure ou Azure Resource Groups ou apenas RG. Esses caras fazem parte do dia a dia de qualquer profissional que lide com o Azure, do iniciante ao Expert. Antes de falarmos sobre os Resource Group é bacana comentar sobre o tal do ARM (Azure Resource Manager), que é o cara que vai englobar algumas funções e dentre elas o controlar os RGs. Nos primórdio do Azure tudo era criado de forma individual e não organizada. Acontecia que a gestão de um projeto que dependia de vários recursos era complexa e não havia um controle tão bom em relação ao ciclo de vida desses recursos.

Com a chegada do ARM passmos trabalhar com a ideia de agrupamento de recursos para/de determinada solução. Trocando em minutos o ARM otimizou todo o processo de gestão dos recursos dentro do azure, dentre várias possibilidade podemos citar a capacidade de realizar deploy, redeploy, exclusões e automatização de soluções como um todo, focando sempre no grupo de recurso a qual ela faz parte.

O que são de fato os Grupos de Recursos

Dentro da plataforma ARM temos os Grupos de Recursos/Resource Groups. Esses caras ajudam a organizar e segmentar projetos dentro Azure. Imagine um cenário em que você precisa cria 3 VMs para determinado projeto, o que vem à mente é simplesmente: “Subir máquinas virtuais”.  O lance é quem no Azure os componentes são segmentados e possuem pré requisitos para pleno funcionamento. No caso de uma VM é preciso ter vNet, subnet, IP e storage para ter sucesso no provisionamento. Com uso dos RGs isso tudo passa a fazer parte de um processo organizado onde, durante a criação da VM, os demais componentes serão criados e alocados , facilitando e muito a vida de quem for atuar no projeto.

Além de toda a magia da organização, o projeto/solução passa a ter um ciclo de vida unificado, isso por que todos os recursos que fazem parte de um RG, morrem junto com o RG. É isso ai, se o projeto ou solução foi entregue e não será mais utilizada, basta excluir o Resource Group e pronto, tudo que estiver dentro dele será deletado. Isso é um baita ponto positivo pois garante que você não manterá recursos obsoletos gerando custo em sua assinatura.

Para cria um Resource Group é super simples e pode ser feito via console ou via código (assunto para um hands-on). É possível criá-lo antes de ter um recurso pronto ou durante a criação de um recurso qualquer, isso por que nada pode ficar fora de um RG! Isso mesmo nenhum recurso pode existir fora de um Resource Group, nem pertencer a mais de um.

Durante o processo de criação do Resource Group é preciso definir em qual região ele será hospedado. A região definirá onde os metadados do RG serão mantidos.

”Ok, mas eu preciso que os servidor X fique na região Sul do Brasil e meu RG foi criado na região East US.

E AGORA, J O S É?!”

Calm down! É totalmente possível ter um Grupo de Recursos em região diferente do recurso. Como falamos acima a região em que o Resource Group é criado será utilizada para manter metadados, informações sobre o RG e pronto, a escolha não limitará os recursos que farão parte dele.

OBS: Se viajou na maionese como o papo de Região, relax que tem artigo sobre isso vindo ai.

Para uma primeira conversa sobre Azure, está bacana, não acha?! Fica ligado nos próximos artigos e vídeos da série…inscreva-se no site e no canal do youtube, você me ajuda e ainda ganha em conhecimento!

Espero que tenha curtido. Grande abraço! \,,/